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Heitor Marcelino Domingues |
Se São Marcos representa a alma palestrina abaixo das traves, Heitor Marcelino Domingues representa a classe e a garra no ataque. Ettore (como também era chamado) marcou toda uma geração atuando pelo clube de 1916 a 1931.
Aqueles que hoje se auto-intitulam "gladiadores", não serviriam sequer para limpar as chuteiras ou tênis do antigo centro-avante. Tênis? Isso mesmo, tênis! Além de ser o maior artilheiro da história do Palestra Itália/Palmeiras com 327 gols em 330 partidas (média de quase um por partida!!), Heitor foi campeão paulista de basquete em 1929 e também integrou as equipes de voleibol, tênis de mesa e atletismo do clube.
O jogador que mais marcou gols no Corinthians (14 no total), vestiu a camisa amarelinha aos 18 anos e marcou em sua estréia, inaugurou as redes do Estádio Palestra Itália, campeão paulista (1920, 1926 e 1927), da taça Rio-São Paulo (1926) e ufaaaaa, campeão Sul-Americano (1919 e 1922). Realmente uma pena a Copa do Mundo ter começado apenas em 1930, não dando oportunidades do nosso Heitor entrar também para história do futebol mundial.
Apesar de tamanha história, o dedicado filho de espanhóis é ignorado até mesmo pela diretoria e pelo Marketing do Palmeiras cuja única menção ao seu nome é uma nota minima no site (¬¬). Provavelmente eles estejam demasiadamente ocupados procurando formas de pagar o salário dos "gladiadores" da vida...
Para os que se interessarem e quiserem saber mais, a sugestão é a leitura do livro "Alma Palestrina" do jornalista Fernando Razzo Galuppo, aproveitem que no site da Americanas tá baratin!
Abraços!
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